sábado, 27 de novembro de 2004

Mudança para o mesmo

Sei que isso não interessa a ninguém, mas como o blog é meu, escrevo o que eu quiser. Não ando atualizando os textos ultimamente por falta de tempo. Período de provas na universidade, trabalho e umas reformas em casa não seriam tanto problema, se o vivente também não precisasse dormir de vez em quando. A partir do dia 10 de dezembro, quando terminam as aulas deste ano, escrevo com mais assiduidade. Mudei a cara do blog na tentativa de resolver um problema. Não meu, mas de alguns leitores, notadamente os que usam os terríveis Macs (aquele computador que um dia foi bom e sempre foi caro) e que não conseguiam visualizar corretamente o texto. Troquei por um template que resolvia o problema, mas não gostei da nova cara do blog. Então mudei para este, que tem o mesmo defeito do anterior. Esse pessoal que troque o computador. Um efeito colateral indesejável da mudança foi a perda dos comentários antigos. Portanto, rapaziada, façam novos. Até breve.

sábado, 13 de novembro de 2004

A mulher do Arafat

Tutty Vasquez, do saite no mínimo, dá nova bola dentro, como de costume. É bom dar uma olhada no comentário do colunista sobre a morte de Iasser Arafat, as suspeitas sobre a viúva e a hipocrisia na cultura política brasileira.

terça-feira, 2 de novembro de 2004

Asterix e Obelix aos 45



Depois de registrar o aniversário de 40 anos da Mafalda, não poderia deixar passar em branco as 45 primaveras recentemente completadas por outro ícone dos quadrinhos. O francês - ou melhor, gaulês - Asterix e sua trupe apagaram as velinhas no último dia 29, exatamente um mês depois da argentina Mafalda. Na véspera, a Folha publicou um pequeno texto da agência de notícias France Presse lembrando a data. Asterix e seus amigos gauleses caçam javalis e distribuem sopapos em legionários romanos desde 29 de outubro de 1959. A revista francesa de histórias em quadrinhos Pilote -desaparecida em 1989 - publicou a primeira historieta, com roteiro de René Goscinny e desenhos de Albert Uderzo.



Hoje, as últimas histórias do pequeno gaulês ultrapassam os dois milhões de exemplares vendidos. O recorde é de 2001, com Astérix e a Traviata, publicado no mesmo dia em toda a Europa em oito milhões de exemplares, sendo três milhões na França e outros três na Alemanha, país onde Astérix é muito popular.No total, com 36 aventuras publicadas em 107 diferentes idiomas e dialetos, são 310 milhões de histórias em quadrinhos de Astérix e seus amigos vendidas em todo o mundo. Além disso, as aventuras do pequeno gaulês inspiraram jogos de computador, CDs, uma peça de teatro, sete filmes de animação e dois longas de sucesso, rodados em 1999 e em 2002. Isso sem contar o Parque Astérix, inaugurado em 1989 no subúrbio de Paris.



Ideafix



Uderzo tornou-se o único criador de Astérix desde a morte de seu companheiro Goscinny, em 1977. O desenhista resolveu continuar a aventura sozinho, assumindo também o roteiro, e as onze últimas histórias foram publicadas com sua assinatura. Com 77 anos, Uderzo acabou de terminar o roteiro da próxima história, que deve ser publicada em 2005, e deu a entender que, "talvez, pela primeira vez, o bardo Chatotorix será autorizado a participar do banquete final", que sempre encerra as histórias. Como diz o texto da Folha, seria um acontecimento histórico.

segunda-feira, 1 de novembro de 2004

As pesquisas acertaram

Dário Berger (PSDB) venceu em Florianópolis uma eleição que já estava definida há muito tempo. É o novo prefeito eleito da capital. Na minha modesta opinião, era o pior candidado dos quatro que efetivamente disputavam a prefeitura. Mas democracia é isso. Vale a opinião da maioria, não a minha. De qualquer modo, considero exagerado o quase terrorismo que fez o pessoal do comitê suprapartidário em favor do adversário de Berger, Chico Assis (PP). Achar que Dário é uma ameaça para a capital, ou que Chico a salvaria das garras do mal, é subestimar a cidade. Florianópolis saberá se defender de um mau prefeito. Até porque ele terá uma oposição ativa, ainda que minoritária na Câmara. Como a administração da capital será ainda uma vitrina para pretensões mais altas do novo prefeito , interessará a Berger fazer uma boa gestão. Acho que ele é esperto o suficiente para saber que Florianópolis não é São José. Agora: ficou feio a choradeira do Chico Assis depois de anunciado o resultado, dizendo que o adversário trapaceou durante a campanha e que não teve tempo suficiente para explicar suas propostas - ele teve quase oito anos para isso, como secretário da administração Angela Amin. Depois da terceira derrota numa eleição para prefeito, o homem ainda não aprendeu a perder.