quinta-feira, 28 de maio de 2009

O blog X

O blog X, que também andava meio parado, voltou a ser atualizado pelo Xavier.

Logo este aqui será também. Prometo!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Greve no transporte

Este é um boletim em áudio sobre a greve no sistema de ônibus de Florianópolis ocorrida nesta semana. A publicação de uma narração de dois minutos em áudio é um dos exercícios desta semana. Ignorem meus problemas de dicção, por favor:

domingo, 17 de maio de 2009

Buscadores

Desta vez o exercício é a comparação de resultados entre nove buscadores (serviços web que rastreiam sites em busca de informação, a partir da palavras-chaves). A idéia é simples: fazer uma busca por "cura do stress" em cada um deles e comparar os resultados.



Usei como regra inserir em cada um dos buscadores as palavras "cura" e "stress", selecionando sempre a busca mais ampla possível (alguns serviços oferecem a opção de buscar apenas sites em português, ou apenas sites no Brasil).



Defini também alguns parâmetros para comparação entre os buscadores. A tabela abaixo apresenta a comparação entre os serviços de busca com base nos seguintes tópicos:



1. Sugestão:

Ao digitar as palavras-chaves, alguns buscadores já abrem uma lista com as buscas semelhantes mais populares, sugerindo ao usuário resultados relevante já de saída. Apenas o Google e o Ask.com oferecem esse recurso. No caso do Google, a sugestão vem acompanhada do número de resultados para o tópico.



2. Total de resultados:

Quase todos os buscadores informam o número total de sites encontrados para a busca, dando uma idéia da abrangência da pesquisa. O Yahoo! e o Altavista são os campeões nesse quesito, com 4,5 milhões de resultados.



3. Resultado mais relevante

Mesmo entre os cinco primeiros resultados, nem todos são realmente o que o usuário procura. Comparei entre os buscadores em que posição ficou o primeiro resultado que apresenta um site com a informação precisa procurada (informações sobre como curar o stress). O melhor desempenho foi o do MSN Live Search, que colocou um site de saúde com essas informações em 2° lugar entre os top 5. O Clusty coloca também em 2° lugar um artigo sobre o tema de um site de um instituto de psicologia e psicoterapia, mas em italiano.



4. Recursos adicionais

Alguns buscadores apresentam alguns recursos extras de busca que ajudam a refinar a pesquisa, com base nas buscas de outros usuários. O Google apresenta uma ferramente wiki, em que o usuário pode adicionar os resultados que considere mais relevante numa lista pública. O Yahoo! oferece o Yahoo! Respostas (disponível também no Altavista) em que usuários respondem a dúvidas uns dos outros, permitindo uma busca nessas respostas. Clusty, Ask.com e Dogspile oferecem listas de tópicos relacionados, agrupando resultados em tags mais específicas.



Buscador

Sugestão

Resultados

Mais relevante entre os Top 5

Recursos

adicionais

Google

Sim

1,4 milhão

Wiki

Yahoo!

Não

4,55 milhões

Wiki

Altavista

Não

4,53 milhões

Wiki

Radar Uol

Nâo

196 mil

Nâo

Clusty

Não

198

2° (italiano)

Tags

MSN

Não

562 mil

Não

Ask.com

Sim

209 mil

Nenhum

Tags

Dogspile

Não

Não informado

4° (inglês)

Tags





Conclusão



Para usuários que buscam prioritariamente sites em português, o Clusty e o Dogspile (ferramentas que na verdade compilam dados de outros buscadores) não são os mais úteis. Neste caso, por exemplo, não apresentarem resultados em português. O Dospile traz uma lista que mistura links patrocinados com links obtidos por busca orgânica, ainda que identificando quais são os patrocinados. O que pode ser uma desvantagem ou uma busca mais rica, dependendo do que procura o usuário.



O MSN apresentou um bom desempenho ao refinar resultados relevantes. Mesmo com um total de sites encontrados bem menor que o Google e Yahoo!, trouxe uma hierarquização um pouco melhor dos sites relevantes. O Ask.com, por outro lado, teve o pior desempenho. Nenhum dos cinco primeiros resultados trazia a informação buscada.



O público parece ter bons motivos para preferir o Google e o Yahoo! como buscadores. São os que varrem mais amplamente a Web e apresentam mais recursos de refinamento da pesquisa. Curiosamente, ambos apresentaram resultados de busca muito parecidos.

sábado, 16 de maio de 2009

Leitor RSS x Google Reader

Confesso que comecei a usar tanto o leitor de RSS quanto o Google Reader para fazer este exercício. Não tinha me interessado pela leitura de feeds talvez por não ter conseguido entender muito bem como o sistema funciona e para que serve. Feita a experiência, acredito que passarei a usá-lo. Mas vamos tentar esclarecer do que estou falando, para um eventual leitor que, como eu, possa se considerar ignorante em relação ao tema.

RSS

O RSS (Real Simple Syndicate, ou Distribuição Realmente Simples, em português) é um sistema que permite acompanhar as atualizações de um site. Em vez de visitar com frequência um blog ou portal de notícias, por exemplo, para ver quais posts ou notícias novas entraram lá, você checa essas atualizações por meio de um programa instalado no computador (ou serviço web) e só entra nos links que achar mais interessantes. Poupa tempo, especialmente quando se acompanha diariamente um número considerável de sites.

Para usar o RSS, é preciso que o site a ser acompanhado tenha o sistema instalado. Um logo padrão, como na imagem acima, informa ao visitante que o site tem o sistema. Também é preciso que o usuário tenha uma ferramenta de leitura de RSS, que pode ser um programa instalado no computador (leitor RSS) ou a assinatura de um serviço web. Os sites que disponibilizam o sistema geram um endereço RSS próprio, chamado de feed, que precisa ser informado à ferramente de leitura para que o site possa ser acompanhado. Em geral encontra-se o feed clicando no ícone RSS do site.

Leitor RSS

Uma das formas de usar o sistema, portanto, é instalando um programa no computador do usuário, um leitor de RSS. Há vários programas gratuitos desse tipo disponíveis, inclusive como complementos do popular navegador Mozilla Firefox. Busquei alguns leitores e acabei optando pelo QuickRSS, um leitor leve e simples, indicado para um novo usuário como eu. Alimentei o programa com alguns sites de notícias e blogs e o utilizei por três dias.

A interface é semelhante a de um programa de leitura de e-mails, como o Microsoft Outlook. Na coluna à esquerda, ficam os sites acompanhados, que podem ser organizados em pastas. À direita, no campo superior, as últimas atualizações do site selecionado e, abaixo, o link para a atualização (post ou notícia) selecionado no campo de cima. Ao clicar nesse link, a página web é aberta dentro do próprio programa, subistituindo toda a área da direita, sem a necessidade de rodar o navegador. A partir daí, é possível navegar dentro do site escolhido.

Google Reader

Uma outra forma de acompanhar as atualizações de sites é assinar serviços web como o Reader, um dos mais populares, com a grife Google. O Reader é o que podemos chamar de ferramenta de web 2.0, comparado a um leitor como o QuickRSS. Tudo é feito no navegador, sem precisar instalar um software específico. Primeiro é preciso criar uma conta (quem usa Gmail ou outro serviço do Google já a tem). Depois basta entrar no site do Google Reader e digitar nome de usuário e senha.

A interface é amigável, semelhante à do Gmail (e de um leitor RSS). Clicando em "adicionar inscrição" acrescenta-se um site à lista dos que serão acompanhados, com a possibilidade também de organizá-los em pastas. O funcionamento é semelhante ao do leitor de RSS. Ao clicar num link de interesse, no entanto, a página é aberta numa nova aba ou janela do navegador, permitindo abrir vários sites ao mesmo tempo.

leitor 1.0, Reader 2.0

O Google Reader é claramente uma ferramenta mais avançada (no sentido de apresentar mais recursos e praticidade) do que leitores como o QuickRSS. A primeira vantagem se deve ao fato de o Reader ser um serviço web. Além de dispensar o download e instalação de um programa de leitura de RSS, o Reader pode ser aberto em qualquer computador com acesso à internet. Essa portabilidade, por si só, é uma diferença-chave em favor do Reader, mas não é só isso.

O Reader é integrado ao buscador do Google, o que lhe dá outra grande vantagem em relação aos softwares de leitura. Para adicionar um feed ao QuickRSS, por exemplo, primeiro é preciso usar o navegador para encontrar o site que se quer acompanhar, entrar o endereço de feed do site e então copiá-lo para o software.

Já o Reader faz essa busca. O campo "adicionar inscrição" aceita também termos de pesquisa. Coloca-se uma palavra, em vez de endereço RSS. O Reader apresentam então resultados de busca de sites RSS correspondentes ao termpo pesquisado, que podem então ser adicionados.

Outro recurso adicional do Reader é a possibilidade de compartilhamento de informações encontradas na Web. O compartilhamento permite enviar links a outras pessas, com a possibilidade de acrescentar observações, desde que elas também usem a ferramenta.

O compartilhamento pode ser feito não só dos links de sites que são acompanhados, mas de qualquer página. A partir da página pessoal do Google Reader, é possível arrastar para a barra de ferramentas do navegador o botão "nota do Reader". Ao encontrar algo interessante num site, clicar nesse botão permite enviá-lo a um grupo de usuários incluídos na sua lista de amigos.

O Google Reader também apresenta estatísticas de utlilização dos sites acompanhados, mostrando a relação entre a quantidade de ítens postados no site e a de itens lidos por você. Assim é possível ver graficamente quais sites têm sido mais úteis. Para o trabalho de um jornalista, isso é especialmente útil quando vários sites precisam ser acompanhados e torna-se necessário, em função do tempo, priorizar alguns. O Reader também indica alguns feeds não incluídos na lista pessoal, em função do índice de leitura por outros usuários com perfil semelhante

Conclusão

O leitor RSS oferece, digamos, um serviço mais básico de acompanhamento de feeds. Tem a desvantagem de funcionar apenas na máquina onde o software está instalado. É útil para acompanhar alguns sites selecionados, nos quais é preciso fazer uma checagem rápida, sem a necessidade de abrir o navegador e digitar nome de usuário e senha. Também é mais simples, e talvez mais indicado para quem não está habituado com serviços web e usa a internet usualmente apenas para visitar um grupo limitado de sites.

O Reader é uma ferramenta mais completa, sem deixar de ser simples e acessível também ao usuário com pouca familiaridade com o RSS. Mas parece ser melhor aproveitada por quem faz uso mais intensivo da web, como é o caso (ou deve ser) de um jornalista. Os recursos do Reader permitem gerenciar melhor uma quantidade maior de sites, além da possibilidade de ser usado como um meio de troca de informação, com o compartilhamento, e de funcionar também como ferramenta de busca de feeds.

Depois da primeira experiência com as duas ferramentas, a tentação é afirma que o Google Reader deixa os leitores de RSS, como o QuickRSS, obsoletos.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Feeds e buscadores

Desafio da semana: testar serviços de feeds e de buscas na web. Confesso que não sou um usuário de leitores de RSS e não vou muito além dos usos tradicionais do Google. Mas é para isso que serve um curso, para aprender. E estou gostando muito de melhorar meus conhecimentos sobre internet.

domingo, 10 de maio de 2009

Mais um blog

Iniciei nesta semana o curso à distância Introdução ao Jornalismo 2.0: Oportunidades e Desafios na Era Digital, do Knight Center for Journalism in the Americas, ligado à Universidade do Texas em Austin, Estados Unidos. Como parte do curso, criei um blog temporário, o blog W (criativo, não?). A primeira semana de aula resultou num texto já postado no blog, sobre o conceito de Web 2.o e a comparação com a primeira faze da World Wide Web, hoje chamada de Web 1.0.

Web 1.0 e Web 2.0

Qualquer pessoa interessada em buscar informações sobre a evolução da Internet — dentro ou fora da rede — comumente depara-se expressões Web 1.0, 2.0 e 3.0. A nomenclatura, tomada emprestada da indústrias de softwares, acerta em parte ao indicar a idéia de evolução da World Wide Web (a internet gráfica, como a conhecemos desde os anos 90). Mas tem causado alguma confusão na tentativa de entender o que seriam as “novas versões” da Web.

A Web 2.0, embora do mesmo modo que os pacotes de sotwares, acrescente funcionalidades à sua “versão” 1.0, é diferente de um novo pacote de software que o usuário instala em substituição ao mais antigo. Não há uma nova Web, no sentido literal, sendo estruturada e instalada em substituição à antiga. Ambas convivem e trabalham juntas. A Web 2.0 pode ser entendida mais como uma tendência, um conjunto de conceitos para os quais o conteúdo da rede vai rapidamente migrando, mudando a produção e o consumo de conteúdo.

Tim O’Reilly, o inventor da expressão Web 2.0, parece ter criado também a melhor metáfora para descrever essa nova Web (que ganhou força a partir dos anos 2003 e 2004, segundo Graham Cormode e Balachander Khrisnamurthy). No esquema de O’Reilly, a Web 2.0 pode ser entendida como uma espécie de centro de gravidade da rede, que tende a atrair os sites para si. Em geral, é difícil classificar um site exclusivamente como 1.0 ou 2.0. Conforme vai adotando os parâmetros do novo ambiente da Web, um site se aproxima desse centro de gravidade, tornando-se “mais” 2.0, ou “menos” 2.0.

E quais seriam essas características-chave que comporiam tal centro de gravidade para onde estão convergindo os serviços mais populares da Web? O’Reilly descreve três premissas básicas da Web 2.0, que a dintinguem da 1.0 (expressão criada mais tarde, para designar a primeira fase da Web):

— Posicionamento estratégico: uso da Web como plataforma. A chave não é mais instalar novos softwares para “ver” ou processar conteúdo, mas fazer tudo na Web, inclusive o armazenamento de dados, usando apenas o navegador. Essa mudança de parâmetro abre as portas para a produção colaborativa de conteúdo na Web.

— Posicionamento do usuário da Web. Você mesmo controla suas informações da rede. Em vez de mero consumidor passivo de dados, o usuário passa a selecioná-los, recombiná-los e produzí-los. Os blogs talvez sejam o melhor exemplo. Em vez de consumir informação pronta de sites de notícias, um blogueiro pode buscar informações em vários site e serviços, recombiná-las e gerar informação nova, ou ele mesmo produzir notícias novas para a Web.

— Um conjunto de competências centrais da Web 2.0: oferta de serviços, em vez de pacotes de softwares (Google Docs); uma nova arquitetura de rede fundada na participação do usuário (redes sociais, como Orkut e Facebook); escalabilidade de custo-eficiência (a “cauda longa”); fontes de dados recombináveis e possibilidade de transformação de dados (Google Maps); possibilidade de usar o software em mais de um computador ou outro dispositivo com acesso à Web (iPhone); emprego da inteligência coletiva (Wikipedia).

Para que esses parâmetros pudessem se tornar o novo “centro de gravidade” da Web, foi necessário antes que se construísse um cenário propício a essa evolução, como a difusão do acesso à internet por banda larga, convergência de mídias e distrubuição de conteúdos por vários canais. E a Web 3.0? É um conceito ainda em construção, indicando para uma Web semântica, que “entende” melhor o que o usuário busca na rede. Mas essa é outra história.

Novo blog

Estou começando a juntar uma coleção de blogs por aqui. Depois do abandonado Bobagera, criei para o pequeno Xavier o blog X e depois o blog C, para mim mesmo. Num surto de iluminada criatividade, inagururo agora o temporário blog W, como parte dos exercício do curso à distância que estou fazendo no Knight Center. O curso dura quatro semanas, e durante este tempo parte da produção relativa ao meu aprendizado nele estará aqui.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Velejada


Meu amigo Gian é dono de um barco, um veleiro pequeno, modelo day sailer, batizado ainda pelo antigo proprietário com o poético nome de Gostosa. Vez ou outra o Gian me chama para um passeio de barco na Baía Norte. Foi o que aconteceu no domingo, quando saímos por volta das 11 horas da marina em Santo Antônio de Lisboa e voltamos só perto das 18 horas.

Com o tempo, o Gian foi pegando o jeito de velejar (eu também vou aprendendo um pouco, a foto não é só estilo). Ele também foi se equipando, fissurado que é por badulaques. Um deles é um GPS. Além de orientação, o aparelhinho permite registrar o deslocamento do barco, marcando a trajetória num mapa e acumulando dados como a velocidade alcançada e distância percorrida.

O GPS é capaz também de gerar um arquivo que agrupa esses dados e pode ser lido pelo Google Maps e Google Earth. O resultado está aí abaixo. Fomos longe dessa vez, hein? Partimos de Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis, e quase tocamos Governador Celso Ramos.


Visualizar Velejada de domingo 3/05/09 em um mapa maior