quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

Desplugado

Os temporais ocorridos em Santa Catarina neste início de semana me tiraram da rede. Fiquei segunda e terça-feira sem conexão com a internet aqui em casa, só reestabecida hoje. Novas tecnologias de conexão via rádio estão levando a banda larga a mais gente, mas o preço disso é que os equipamentos parecem mais vulneráveis a esse tipo de imprevisto.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

Vai pedir o sigilo da mãe!

Finalmente a CPI dos Correios mandou prender o pilantra do Marcus Valerius. Mas não se trata do publicitário careca do mensalão. Igualmente cabeça-de-ovo, quem recebeu voz de prisão foi o advogado amazonense Marcus Valerius Pinto Pinheiro de Macedo, por desacato. Suspeito que o sujeito já estava cansado de gozação. Não bastassem as semelhanças com o publicitário picareta, o nome do cidadão dá piada que não acaba mais. O motivo da prisão foi uma resposta ao deputado Geraldo Thadeu (PPS-MG), que propôs a quebra do sigilo bancário, telefônico e fiscal do advogado, da esposa e da irmã: "pede da mãe, então". Chutou o balde e se deu mal.

terça-feira, 17 de janeiro de 2006

Rock na praia

Depois do fiasco no primeiro dia de vendas de ingressos para os shows do U2, a Ruin Music, produtora d'Os The Ruins Brothers, encerrou as conversas com a Accioly Entretenimento. A empresa de Alexandre Accioly é uma das responsáveis pela vinda dos irlandeses ao Brasil para duas apresentações em São Paulo, nos dias 20 e 21 de fevereiro, e estava interessada em promover também a volta d'Os The Ruins, mas a banda não quer saber de amadorismo. E nem do jogador Ronaldo, que pelo visto dá azar. O mais provável é que Os The Ruins Brothers sigam o modelo do show dos Rolling Stones no Rio de Janeiro, marcado para o dia 18 de fevereiro, de graça, na praia de Copacabana. O local e a data não estão definidos. A idéia teria partido de uma conversa entre o vocalista Carlito Ruin e Gisele Bündchen, durante as férias da modelo com a família em Governador Celso Ramos, no litoral catarinense.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

Por falar em Educação

Trecho de reportagem escrita pelo amigo jornalista Paulo Henrique de Sousa, publicada no jornal Valor Econômico e no blogue ph ácido, sobre a Teoria dos Jogos:

Robert Aumann (Prêmio Nobel de Economia em 2005, dividido com Thomas Schelling) esteve por aqui em 2002, participando de um seminário patrocinado pela Game Theory Society, da qual era presidente. A professora Ana Maria Bianchi, da FEA-USP, lembra da palestra e de seu estilo altamente didático. Dispensou os recursos audiovisuais disponíveis e pediu um singelo quadro negro. “Tiveram que sair procurando porque era a única coisa que não havia lá”, conta Bianchi.

Enquanto isso, o pessoal da área de Educação das nossas universidades canoniza Paulo Freire e diz que aula expositiva não serve. E são eles que formam os novos professores.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

Educação e Ciência

Duas notícias boas foram publicadas hoje no Estadão, nesse país em que nada parece funcionar direito. O governo de São Paulo deu um passo importante para melhorar a educação básica, único caminho possível - estou convencido - para uma sociedade melhor. Cerca 500 escolas (10% da rede pública estadual paulista) passarão a funcionar em tempo integral, das 7 às 16 horas. É uma medida mais importante do que parece à primeira vista, porque tira crianças da rua e tende a oferecer um ensino mais completo, se o projeto for bem executado. Projeto-piloto semelhante anunciado em Santa Catarina ficou pouco além do papel.

Outra novidade vai facilitar a vida de professores e estudantes universitários (pelo menos os que tenham acesso à internet). O Google acaba de lançar a versão brasileira do Scholar, mecanismo de busca na rede especializado em artigos acadêmicos, que passa a disponibilizar também o conteúdo de grandes centros de pesquisa no país, popularizando a ciência. O Google Acadêmico, como é chamado no Brasil, foi criado em 2004 em inglês e já havia recebido versões em chinês, sueco, norueguês, finlandês e dinamarquês.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2006

Não é agora

Em nota oficial, Os The Ruins Brothers desmentiram a informação de que fariam um show em Florianópolis neste sábado. Mas os produtores da famosa banda não confirmam nem negam que uma apresentação estaria sendo providenciada para uma data próxima, possivelmente na segunda quinzena de fevereiro, incluída no circuito de grandes shows que trará ao Brasil os Rolling Stones e o U2. De acordo com informações extra-oficiais, o anúncio prematuro da apresentação d'Os The Ruins seria apenas uma estratégia de marketing para promover o retorno da banda.

+D1

Hoje escrevi também no blogue coletivo +D1. Leia a nota Imprecisão. E as outras também.

terça-feira, 10 de janeiro de 2006

A volta dos grandes shows

O ano de 2006 começa com uma temporada de grandes shows no Brasil. O empresário Luiz Oscar Niemeyer, que traz ao país em fevereiro as bandas U2 (duas apresentações em São Paulo) e Rolling Stones (um show no Rio de Janeiro) tem manifestado a assessores diretos e amigos preocupação com a concorrência, depois que a informação sobre mais um megashow, desta vez em Florianópolis, vazou entre alguns jornalistas. Os The Ruins Brothers voltam ao palco neste sábado, propositalmente sem muito alarde.

O show, só para convidados rigorosamente selecionados, vai ser realizado no balneário de Jurerê, no sábado. Os organizadores ainda não divulgaram o endereço, para evitar tumultos e engarrafamentos no trânsito - já problemático durante a temporada de verão, em direção ao Norte da Ilha. Carlito Ruin (vocalista), Gian Ruin (baixista), Jefe Ruin (baterista) e os guitarristas Rafa Ruin (na foto rara de 2003, escondido atrás do vocalista) e Arlen Ruin (no centro) evitam falar do assunto.

Os The Ruins Brothers apresentaram-se ao vivo pela última vez em fevereiro de 2005, em Governador Celso Ramos, cidade praiana a 50 quilômetros de Florianópolis, famosa por ter recebido há poucos dias a modelo Gisele Bündchen. Especula-se que a própria Gisele ainda está em Jurerê (onde passou o réveillon) e que estaria na lista de convidados.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

Agora é vergonha nacional

O mico sempre pode ser maior. Circulou pela internet no finzinho de 2005 um e-mail enviado por formandos da Universidade Estácio de Sá em Santa Catarina, destinado a um professor da mesma universidade, em São José, arredores de Florianópolis. Na maior cara-de-pau, os alunos desconvidavam o professor que fora escolhido para patrono da turma. O motivo? O professor havia doado R$ 1 mil para ajudar nas despesas com a formatura, quantia que os alunos acharam pouco. Informaram que procurariam outro patrono, que pudesse pagar mais. A resposta do professor, obviamente indignada, também circulou dias depois. Ambos os e-mails chegaram ao jornalista Ricardo Kotscho, que os reproduziu hoje em sua coluna no saite nominimo. Bonito, não?

quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

O padre no Carnaval

Uma das quatro escolas de samba de Florianópolis, a Protegidos da Princesa, escolheu como tema do samba-enredo de 2006 o aniversário de cem anos do Colégio Catarinense (na verdade comemorado em 2005). Escola privada regida por padres jesuítas, o colégio é um dos mais tradicionais da cidade, embora não seja o mais antigo. Foi criado com apoio do Estado para formar a elite local (grande parte dos governadores de Santa Catarina nas últimas décadas, inclusive o atual, passaram por ali) e sempre foi conhecido pela disciplina rígida dos padres da Companhia de Jesus.

Não sei se a escola levou dinheiro do colégio (esse tipo de patrocínio virou moda nos últimos anos), mas suspeito que não os padres inacianos nunca foram de jogar dinheiro fora. Só fico imaginando os sisudos jesuítas homenageados na passarela, saracoteando como destaques de carros alegóricos, cantando algo do tipo:

Deeeesde os tempos mais primóordios
Ooo jesuíta tá aíiiii
Eeeensinando a garotada
as conta de matemática
a geografia do Brasil

Foi lá
No Colégio Catarinense
Que o povo desterrense

Viu a educação surgir
(E hoje?)

E hoje
A moçada aprende ali
Direitinho
A história do país
(Ô skindô!)