Recebi ontem o primeiro exemplar da revista piauí, a primeira que assino antes mesmo de folhear o primeiro exemplar. Não costumo comprar desse jeito, mas as credenciais da revista, o artigo de Sérgio Rodrigues no saite no mínimo e o texto de João Moreira Salles sobre Roberto Jefferson me convenceram. Comecei a ler o número de estréia e confirmei o bom investimento.
Num momento em que a modernização gráfica e editorial deixou as principais revistas muito parecidas umas com as outras, piauí lançou-se ao mar apostando numa fórmula antiquada: formato grande, papel fosco. E bons textos - bota ousadia nisso - como principal atrativo. Corre o grande risco de virar um produto cult, lido só por jornalistas e intelectuais - ou metidos a tal. Mas o risco vale a pena. Mário Sérgio Conti e João Moreira Salles criaram uma revista moderna, de tão antiquada.
7 comentários:
Aqui em São Paulo, ela tá bem marquetada nas bancas. Não sei se está vendendo bem - como eu comprei no primeiro dia em que estava à venda, não vi nenhuma banca dizer que tem mas acabou. Gostei bastante do material inteiro, embora o único texto mais polêmico seja o do telemarquetim. Mas isso também é culpa dos tempos atuais. O que é polêmico hoje em dia, em termos de costumes ou sociedade?
O que me parece é que a proposta não é apostar em polêmicas, mas simplesmente em reportagens com bons textos.
Ainda não li, mas já gostei.
Ainda sobre migração pro Beta Blogger: houve alguma dificuldade com teu leiaute?
Me empresta, tio?
Vendo.
Meu Deus, que mercenário este meu marido está se saindo, hein, Mau. Bjs
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