A Ilha - tempestades
Parte 3
VI
Gilmar Linhares esperava junto à entrada da Capela do Menino Deus, sozinho. Não fosse uma promessa feita anos antes, acenderia um cigarro. A noite está calma e um pouco fria, apesar da primavera. Pensava no cigarro quando dois faróis ofuscaram-lhe a visão por um momento. O carro passou por ele e estacionou atrás da Capela. O provedor da irmandade caminhou devagar até lá.
Três homens saíram do carro. Dois deles logo ocuparam-se em retirar uma carga do porta-malas. Gilmar reconheceu o terceiro e cumprimentou-o.
- Capitão Calvalcanti, estou aqui para servi-lo. Mesmo que, sinceramente não ache uma boa idéia.
- As igrejas ainda são mais invioláveis que instalações do governo, meu caro, mesmo militares.
- A imagem de Nosso Senhor Jesus dos Passos guardará bem esse material. Nosso amigo não a encontrará.
- Infelizmente - disse o militar - nossa missão falhou. Ele teve acesso a cópias. Cuidaremos disso no momento oportuno.
- Poderá sempre contar conosco.
- Não tenho dúvidas. A Marinha e a Irmandade são parceiras nisso há mais de 200 anos.
FIM
Um comentário:
Seu canalha! Fica postando uma história boa dessas em doses homeopáticas!!!! E o que eu faço enquanto espero outra parte??? AAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!
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