A Ilha - tempestades
Parte 1
VII
As placas de cerâmica dura continham algumas inscrições, mapas e outras indicações gráficas.
– É curioso que isso não tenha sido escrito em papel – disse a historiadora Vilma Duarte. – É possível que contassem com a possibilidade de perder esse material e encontrá-lo de novo muito tempo depois. A escrita parece ser do século 18, a caixa também, mas simplesmente não encontrei referências a esse tipo de material – concluiu.
– Bom, isso torna o material ainda mais interessante – argumentou a arqueóloga Carolina. – Continuamos a busca no sítio do naufrágio, mas não há esperança de encontrar algo mais. Foi sorte o mar ter desenterrado o navio. O que resta dele, ou está enterrado bem mais fundo, ou já se deteriorou. Mas temos uma pista. Encontramos um sino, que acreditamos ser do próprio navio.
– E então?
– É holandês.
Vilma reconhecia no museu...
Nenhum comentário:
Postar um comentário