Hoje foi minha estréia como professor de História. Como o curso de graduação que estou terminando habilita o sujeito ao mesmo tempo como bacharel (pesquisador) e licenciado (professor), faz parte do contrato ministrar algumas aulas. Minhas vítimas são 24 alunos de uma turma do 3° ano do Ensino Médio de uma escola pública.
A maioria é de gente que trabalha durante o dia e ainda tem o heroísmo de assistir a aulas no tempo que sobra. As aulas são à noite. Nas quartas, antes do intervalo, e nas sextas, a última. Ou seja, tudo contribui para que os alunos não vejam a hora de sair porta afora. Mas não posso reclamar deles. Nessa primeira experiência, em que pese o nervosismo da estréia e o orientador do estágio no fundo da sala, foi tudo tranqüilo.
Verdade que eu joguei sujo: metade da aula foi tomada por um vídeo de 17 minutos sobre o nascimento da República no Brasil. Neguinho adora trocar o papo do professor por um filminho para relaxar. E passei duas perguntas para eles responderem com base no documentário, o que os manteve atentos à telinha. Sexta-feira o bicho pega. Na última aula.
2 comentários:
Obrigada pela dica. É uma boa idéia juntar a foto com o quadrinho. No meu projeto da pós tratei desse assunto e até entrevistei um artista.
Sobre o teclado, acabamos ganhando um novo do meu cunhado. O açaì caiu bem!
Ainda estou acostumando com o teclado. O acento do açaí saiu errado;)
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