Os mais conservadores torcem o nariz para a internet e pregam que a garotada precisa mesmo é de livros, para adquirir cultura de verdade e aprender a pensar. Também indicam a leitura em papel como melhor forma de aprender a escrever.
Penso é que esta é uma visão limitada das possibilidades da internet. Como o livro ou o jornal, ela é um meio, uma ferramenta. Tudo depende da forma como é usada. Um martelo é feito para pregar, mas pode ser usado como arma letal. Nem por isso o martelo tem seu uso vetado.
Acredito que as pessoas estão escrevendo — e lendo — mais do que antes graças à internet. Quantas linhas de cartas as pessoas escreviam, comparadas com os e-mails que enviam hoje? Blogs, comunidades, mensagens instantâneas. A geração dos internautas não pára de escrever.
E amplia suas possibilidades de ler, também. Livros inteiros podem ser lidos ou baixados na internet, alguns difíceis de encontrar em livrarias. E com o avanço dos dispositivos móveis de acesso à rede (a turma do iPhone) parece uma questão de tempo para o e-book ultrapassar em audiência os tomos de papel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário