Na última nota falei que Buenos Aires teve o primeiro metrô da América do Sul (1913). Acho que um dos três originais ainda está por lá. Ô tranqueira velha! Seria muito bonito se estivesse bem conservado e adaptado em alguns ítens de segurança. Estávamos eu, a Cléia, minha cunhada Clésia e o marido dela, Doni, num dos vagões do Subte, reparando que a lata velha - na verdade em grande parte feita de madeira, inclusive os bancos e janelas - sequer tinha um sistema de travamento de portas, que não se fechavam automaticamente e podiam ser abertas com o trem em movimento. Uma argentina, que observou nossa estranheza, apressou-se em nos dizer que aquele era um caso excepcional: - Es una verguenza para nuestro país! Verificamos depois que aquele situação realmente não era comum. Os outros três eram mais novos, e com mais segurança, embora houvesse algumas situações intermediárias. O metrô de Buenos Aires tem cinco linhas, que cobrem a cidade de maneira limitada. Os ônibus são velhos, mas os táxis numerosos e baratos. Há também três que complementam o sistema de transporte urbano e acabam funcionando como extensão do metrô. Há ainda uma linha de Buquebus, barco rápido de passageiros que faz a ligação com Montevidéo atravessando o Rio da Prata, o mais largo do mundo, como eles gostam de lembrar. A Avenida 9 de Julho, também é considerada a mais larga do mundo, com seus 144 metros. É na verdade formada por várias avenidas paralelas, separadas por largos canteiros e calçadas.
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