sexta-feira, 31 de dezembro de 2004
Agora vai
sexta-feira, 17 de dezembro de 2004
Beleza artificial
Os organizadores ainda terão de decidir se permitem a participação de Liu Xiaojing, de 21 anos, que trocou de sexo na mesa de operação quando tinha 18. "Legalmente, hoje sou uma mulher e este concurso é meu primeiro passo formal para a identidade feminina", disse a candidata transexual. Entre as participantes está ainda está Liu Yulan, uma aposentada de 62 anos e cabelos escurecidos que já passou por quatro cirurgias.
Alguém teve a idéia de realizar o concurso Miss Beleza Artificial depois que uma jovem de 18 anos perdeu uma ação por danos emocionais na justiça chinesa, no início deste ano. Ela foi desclassificada num concurso de beleza por ter se submetido a uma cirurgia plástica. O que faz uma injeção de capitalismo num país comunista que proibiu por 30 anos os concursos de beleza! Sinceramente, prefiro as mulheres digitais.
Nota de 20/12: a coroa foi para Feng, uma jovem de 22 anos, da cidade de Jilin, no nordeste do país.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2004
Beleza digital
Katty-ko
A vencedora foi uma chilena e, curiosamente, uma modelo de carne e osso. De acordo com a agência de notícias Reuters, Rodolfo Perez Ayala decidiu que produto algum de sua imaginação poderia vencer a beleza de sua mulher, Katty Kowaleczko, e contratou o artista Flavio Parra para recriá-la em pixels. Kowaleczko interpreta Paula Sandoval na popular novela latino-americana Tentación. Katty-ko, a versão digital da atriz chilena, venceu o concurso com mais de 17 mil votos.
Pompea
O segundo lugar ficou com a italiana Pompea, a reconstrução digital de uma jovem morta na erupção do Vesúvio no ano 79. "Ela era escrava, mas amante de um homem rico. Seu corpo foi descoberto recoberto de jóias", disse Genny Tortora, professora da Universidade de Salerno e líder da equipe Pompea.
Kaya
A brasileira Kaya, que por enquanto só tem a cabeça, ficou com o terceiro lugar. A musa foi criada pelo artista Alceu Baptistão, que tem por objetivo criar "uma mulher digital para atuar como cantora ou performer", segundo informações do saite da finalista.
sábado, 27 de novembro de 2004
Mudança para o mesmo
sábado, 13 de novembro de 2004
A mulher do Arafat
terça-feira, 2 de novembro de 2004
Asterix e Obelix aos 45
Depois de registrar o aniversário de 40 anos da Mafalda, não poderia deixar passar em branco as 45 primaveras recentemente completadas por outro ícone dos quadrinhos. O francês - ou melhor, gaulês - Asterix e sua trupe apagaram as velinhas no último dia 29, exatamente um mês depois da argentina Mafalda. Na véspera, a Folha publicou um pequeno texto da agência de notícias France Presse lembrando a data. Asterix e seus amigos gauleses caçam javalis e distribuem sopapos em legionários romanos desde 29 de outubro de 1959. A revista francesa de histórias em quadrinhos Pilote -desaparecida em 1989 - publicou a primeira historieta, com roteiro de René Goscinny e desenhos de Albert Uderzo.
Hoje, as últimas histórias do pequeno gaulês ultrapassam os dois milhões de exemplares vendidos. O recorde é de 2001, com Astérix e a Traviata, publicado no mesmo dia em toda a Europa em oito milhões de exemplares, sendo três milhões na França e outros três na Alemanha, país onde Astérix é muito popular.No total, com 36 aventuras publicadas em 107 diferentes idiomas e dialetos, são 310 milhões de histórias em quadrinhos de Astérix e seus amigos vendidas em todo o mundo. Além disso, as aventuras do pequeno gaulês inspiraram jogos de computador, CDs, uma peça de teatro, sete filmes de animação e dois longas de sucesso, rodados em 1999 e em 2002. Isso sem contar o Parque Astérix, inaugurado em 1989 no subúrbio de Paris.
Ideafix
Uderzo tornou-se o único criador de Astérix desde a morte de seu companheiro Goscinny, em 1977. O desenhista resolveu continuar a aventura sozinho, assumindo também o roteiro, e as onze últimas histórias foram publicadas com sua assinatura. Com 77 anos, Uderzo acabou de terminar o roteiro da próxima história, que deve ser publicada em 2005, e deu a entender que, "talvez, pela primeira vez, o bardo Chatotorix será autorizado a participar do banquete final", que sempre encerra as histórias. Como diz o texto da Folha, seria um acontecimento histórico.
segunda-feira, 1 de novembro de 2004
As pesquisas acertaram
quinta-feira, 21 de outubro de 2004
A tal alternância de poder
Aqui em Florianópolis, talvez seja cedo para dizer isso, mas parece haver uma troca de lideranças políticas. Esperidião Amin (PP) perdeu há dois anos a reeleição para o governo. Sua esposa, Angela Amin, há dois mandatos na prefeitura da capital, não conseguirá fazer o sucessor, ao que tudo indica. Já o neo-tucano Dário Berger é o elemento novo. Renunciou ao segundo mandato consecutivo na prefeitura da vizinha São José para ser candidato na capital. Venceu o primeiro turno com larga vantagem, enfrentando nomes conhecidos da política local. Sufocado pelos Bornhausen no PFL, partido pelo qual se elegeu duas vezes em São José, migrou para o PSDB, onde começa a se afirmar como principal liderança, ou pelo menos como político bom de voto. Seu partido, o PSDB, já venceu em Joinville e São José e, se levar a capital, controlará três das quatro maiores cidades, afirmando-se como nova força no Estado. Até onde ele vai?
terça-feira, 19 de outubro de 2004
As aventuras do Google
segunda-feira, 18 de outubro de 2004
Palácios
Laranjeiras: nada de festinha de aniversário nos jardins do palácio
domingo, 17 de outubro de 2004
Para onde vão os votos?
Os números totais da pesquisa mostram Dário Berger (PSDB) com 47% das intenções de voto, contra 31% de Chico Assis (PP). Entre os 805 entrevistados pelo Ibope, 11% pretendem votar branco ou nulo e apenas 10% estariam indecisos. A margem de erro é de 3,5%.
sábado, 16 de outubro de 2004
Por falar em armas...
terça-feira, 12 de outubro de 2004
Futebol e Armas
quinta-feira, 7 de outubro de 2004
Voto em branco
O voto em branco (ou nulo) é portanto uma alternativa prevista no próprio sistema eleitoral. Mas as vezes é caluniado, chamado de atentado à democracia, atitude reprovável, enquadrado em algum lugar entre a burrice e a preguiça de pensar. Esse chapéu serve bem ao voto irrefletido, aquele decidido por interesse mesquinho, por recomendação do pipoqueiro ou cara-e-coroa. O voto irrefletido pode ser tranqüilamente xingado de irresponsável, sem risco de remorso. Mas não é possível identificá-lo na apuração da Justiça Eleitoral. Matreiro, costuma se esconder no meio dos votos válidos, tanto quanto dos nulos e em branco. Está em todos os lugares onde se encontra também seu oposto, o voto responsável, que igualmente pode referendar um candidato ou marcar branco. E por que não? Se, depois de refletir seriamente, pesar os prós e contras, você decidir que nenhum dos candidatos merece seu voto, tasque branco, ora! O eleitor que faz isso está enviando uma mensagem tão clara quanto os que escolhem seus candidatos preferidos, além de abrir brechas futuras para o surgimento de alternativas. Nada mais democrático.
sábado, 2 de outubro de 2004
Mafalda aos 40
A conhecida rivalidade entre brasileiros e argentinos pode ser divertida, mas deixemo-la para o futebol. Nossos vizinhos sul-americanos têm muita coisa boa a oferecer, e uma delas acabou de completar 40 anos. Trata-se da tirinha Mafalda, do cartunista Joaquín Salvador Lavado, mais conhecido como Quino. Por essas mágicas dos quadrinhos, sua filha mais famosa nasceu com 6 anos, em 1964, e no último livro, décadas depois, ainda tinha 8. Com a sinceridade de uma criança, a pequena Mafalda olha em volta e diz o que pensa. Seus comentários e situações são um espelho das inquietações sociais dos anos 60, mas mantêm uma impressionante atualidade. É uma obra universal, traduzida para pelo menos 20 idiomas, e de um fino humor. Mafalda divide o espaço das tirinhas com outras crianças: a fofoqueira Susanita, o preguiçoso Felipe, o ambicioso Manolito, o sonhador Miguelito, a radical Libertad e o imão menor da protagonista, Guille. Os adultos - incluindo os pais de Mafalda - são sempre coadjuvantes e nunca identificados pelos nomes.
Mafalda apareceu pela primeira vez em 1964, no suplemento de humor Gregorio, da revista argentina Leoplán, que publicou então três tiras. Quino já era um cartunista conhecido, que há uma década publicava seus desenhos de humor em jornais e revistas. Em 29 de setembro do mesmo ano, o semanário Primera Plana, de Buenos Aires, começou a publicar regularmente as tirinhas de Mafalda. Essa data foi transformada no aniversário da personagem. Em Buenos Aires, uma série de eventos lembra atualmente os 50 anos dos desenhos de Quino e os 40 anos de Mafalda.
sexta-feira, 1 de outubro de 2004
Qual seu desenho preferido?
O campeão é Tom e Jerry, criado pelos estúdios Hanna-Barbera em 1940. O gato e o rato mais populares dos desenhos entre os britânicos já estrelaram 161 programas e receberam sete Oscars. Segue a lista:
2. Scooby-Doo - recentemente virou filme, em cartaz no Brasil.
3. Danger Mouse - o ratinho agente secreto exibido pelo SBT nos anos 80.
4. Manda-Chuva - Top Cat, no Brasil dublado pelo Lima Duarte, quando era novo.
5. Os Flinstones - foi o seriado de maior sucesso nos anos 60.
6. Pernalonga - clássico da Warner Bros., ainda é exibido pelo SBT.
7. Popeye - o mais antigo da lista, criado em 1933.
8. Papaléguas - outro clássico da Warner, o único da lista sem diálogos.
9. Corrida Maluca - quem não lembra?
10. Hong Kung Fu - o cão mestre em artes marciais e seu amigo gato, o China.
quinta-feira, 30 de setembro de 2004
Falando em café...
Agora, um estudo realizado pelo Setor de Lípides, Aterosclerose e Biologia Vascular da Escola Paulista de Medicina, ligada à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), traz ótimas notícias para os milhões de fãs da bebida: tomar diariamente até cinco xícaras pequenas de café passado em coador de pano ou filtro de papel não eleva os níveis de colesterol nem de triglicérides – as gorduras sangüíneas. "Essas formas de preparo impedem a passagem das gorduras do café. De quebra, quando combinado com dieta balanceada, ajuda a emagrecer", revela a nutricionista Rosana Perim Costa, autora da pesquisa. O cardiologista Francisco Fonseca, coordenador do setor, orientador do trabalho e professor, acrescenta: "Consumido dessa maneira, o café diminui a oxidação das gorduras do sangue, podendo até contribuir para reduzir a aterosclerose e as doenças cardiovasculares".
E de quebra, um cafezinho é muito bom.
terça-feira, 28 de setembro de 2004
Da Arábia para o Ponto Chic
As cafeterias espalharam-se pela Europa durante o século 18. Durante tardes inteiras, jovens reuniam-se em torno de várias xícaras de café, discutindo o destino das nações, declamando poemas, lendo livros ou simplesmente passando o tempo. O Império Brasileiro, construído no século 19 graças à exportação de café, importou esses hábitos europeus, ainda que por aqui o boteco tenha feito mais sucesso. Da corte do Rio de Janeiro, o hábito de discutir as fofocas da política e de alcova em casas de café espalhou-se pelo Brasil. Um dos últimos representantes dessa tradição aqui em Florianópolis era o Ponto Chic, fechado há poucas semanas.
segunda-feira, 27 de setembro de 2004
Cabrito
O Cabrito de Rafael Reis. O meu Vitara é bem mais comportado.
domingo, 26 de setembro de 2004
Puck man
Pac Man, na versão jogo...
De acordo com o saite The Video Game Revolution, O Come-Come foi criado pela companhia japonesa Namco. Em 1980, os japoneses se associaram à America´s Midway e levaram o jogo para os Estados Unidos, com o nome Puck Man (algo como "Duende"). Por temor de que o público americano considerasse o nome ofensivo - a garotada logo o apelidaria de Fuck Man - o jogo foi rebatizado, antes do lançamento, de Pac Man, provavelmente uma referência ao som característico do personagem-título. Primeiro game a ter o nome de um personagem principal, o Pac man logo se tornou altamente popular, dando origem até a um desenho animado para tevê produzido pelos estúdios Hanna-Barbera. Pode-se dizer então que o Come-Come é um ancestral pré-histórico dos modernos jogos tipo Adventure, com personagens e enredo.
Gian também lembrou do Intellivision, seu sonho de consumo à época. Não era o único. Há até um saite destinado especialmente aos aficcionados-saudosistas do brinquedinho no Brasil. O Intellivision foi lançado nos Estados Unidos em 1979 pela Mattel (a mesma das bonecas Barbie). Para entrar no então crescente mercado de videogames, a empresa associou-se à General Instruments, que já tinha o projeto Gemini 6900. A qualidade dos gráficos, superior aos concorrentes Atari e Odyssey, tem uma explicação técnica. O Intellivision foi o primeiro videogame de 16 bits. Ele utilizava o processador CP1610, que funcionava a um clock de 800 Khz. Nada que se compare aos computadores pessoais de hoje, com seus clocks de 2 GHz, mas um assombro para a época. Com capacidade para processar mais dados em menos tempo, o Intellivision podia usar gráficos mais apurados nos jogos.
sábado, 25 de setembro de 2004
O primeiro videogame
sexta-feira, 24 de setembro de 2004
Barra Grande
quinta-feira, 23 de setembro de 2004
Como caçar patos
quarta-feira, 22 de setembro de 2004
Essas inglesas...
terça-feira, 21 de setembro de 2004
Salim Miguel
segunda-feira, 20 de setembro de 2004
A volta do Atari II
domingo, 19 de setembro de 2004
Quase novidade
sexta-feira, 17 de setembro de 2004
Vota num, elege outro
Este ano, aqui em Florianópolis, vamos eleger 16 vereadores. Com quem ficarão essas vagas? Com os 16 mais votados, certo? Errado. O eleitor vota num candidato, mas está elegendo uma chapa. Funciona assim: os 178 candidatos estão agrupados em nove chapas. Cada uma delas pode ser formada por um único partido ou uma coligação. O eleitor escolhe um candidato entre as 178 opções. Também pode optar apenas por um partido (voto de legenda). Os votos para os candidatos e legendas de uma mesma chapa são somados. Quanto mais votos a chapa conseguir, no conjunto, mais vereadores emplaca, por ordem de votação. Isso faz com que um candidato campeão de votos possa ficar de fora - isso já ocorreu - porque a chapa não fez votos suficientes para preencher uma vaga. Vereadores menos votados, por outro lado, podem ser eleitos, empurrados pelos votos de seus companheiros de chapa.
Ou seja, nem sempre quem leva mais votos, individualmente, consegue se eleger. Por isso, antes de escolher seu candidato, é bom saber quem são seus companheiros de chapa, para não comprar gato por lebre. Votando num integrante da chapa, você está ajudando a eleger todos os outros. Esse sistema dá uma grande liberdade ao eleitor - ele escolhe o partido e o candidato que quer ver na Câmara - mas tem uma grande desvantagem: praticamente inviabiliza uma campanha séria para vereador. Como escolher corretamente entre 178 candidatos? Será possível conhecer todos? É impossível, por exemplo, organizar debates. Mudar simplesmente o sistema para o voto individual, portanto, não resolveria, além de enfraquecer os partidos, o que faz mal à democracia.
Mas há alternativas, adotadas em outros países. Uma delas é o voto distrital, em que a cidade seria dividida em 16 distritos, cada um elegendo um vereador. O número de candidatos cairia, em média, para 11 por distrito, possibilitando uma campanha mais séria e estreitando os laços entre o vereador eleito e a comunidade. Também existe o voto de lista, em que os partidos definem a ordem de seus candidatos e o eleitor vota apenas na lista. São eleitos os primeiros da fila, na proporção dos votos obtidos pela chapa. Ao contrário do voto distrital, esse sistema favorece candidatos populares em grande parte da cidade, mas que não se identificam com nenhuma região específica do município. Por fim, há o distrital misto, em que metade dos vereadores é eleito pelo sistema distrital e a outra metade pelo de lista. Tem a desvantagem de complicar a votação.
quinta-feira, 16 de setembro de 2004
Pesquisa vale alguma coisa?
Ambos são fáceis de entender. Quando os números reais não batem com os da pesquisa, os institutos só consideram que houve um erro se a discrepância for muito grande. Para delimitar até onde vai o acerto, existe a tal margem de erro. Assim, se essa margem é de 2%, a pesquisa só estaria errada se a diferença entre os números pesquisados e os reais forem maiores que isso, para cima ou para baixo. Dizer que um candidato tem 20% das intenções de voto, com margem de erro de 2%, significaria dizer que ele tem algo entre 18% e 22%.
Menos conhecido é o fato de que os institutos admitem a possibilidade de não acertar o alvo, mesmo considerando a margem de erro. O método estatístico pode determinar por exemplo que, para uma determinada pesquisa, os números estariam dentro da margem em 90 levantamentos de cada 100 realizados. Assim, a pesquisa teria um grau de confiança de 90%. Quanto maior for o grau de confiança, portanto, maior a precisão da pesquisa. Já com a margem de erro, se dá o contrário: ela deve ser a menor possível.
Em relação às pesquisas publicadas até agora sobre a eleição em Florianópolis, nenhuma delas parece razoávelmente confiável. A mais precisa é a do Ibope, com margem de erro de 4% - ainda assim grande - e grau de confiança de 95%. Os números do Databrain, publicados na revista IstoÉ, tem uma confiança de 95,5%, mas admitem uma margem de erro maior, de 4,5%. Já a pesquisa do Mapa pode ser enquadrada entre aquelas que não ajudam muito a informar. A margem de erro vai a quase 5% (o que leva a uma diferença de 10 pontos entre o valor máximo e o mínimo admitidos como corretos). O grau de confiança sequer foi divulgado. Hoje, apareceu mais uma pesquisa, divulgada por um candidato, com margem de erro de 3,5%. Ainda que não se aceite as teorias de manipulação, cabe uma pergunta aos institutos: por que as margens de erro cresceram tanto nas eleições deste ano?
quarta-feira, 15 de setembro de 2004
Telefone IP chega ao Brasil
terça-feira, 14 de setembro de 2004
E a cidade fica pior...
segunda-feira, 13 de setembro de 2004
Novidade na eleição
sexta-feira, 10 de setembro de 2004
A volta do Atari
quinta-feira, 9 de setembro de 2004
Para quem gosta de discos antigos
Caixa de música do século 19, raridade anterior ao gramofone
quarta-feira, 8 de setembro de 2004
Microsoft
terça-feira, 7 de setembro de 2004
Berger, prefeito da capital?
Na primeira eleição direta depois do regime militar, em 1985, venceu Edison Andrino (PMDB). Ele encarnava a oposição ao PDS (novo nome da Arena), desgastado pela agonia da ditadura e pela crise econômica dos anos 80, e que então controlava o estado e a capital.
Em 1988, Esperidião Amin (PDS) venceu opondo-se às administrações municipal e estadual do PMDB, abalado pela frustração com o governo Sarney e crises locais.
Em 1992, o estado e o município estavam nas mãos do PFL (Amin havia se afastado para eleger-se senador, deixando a prefeitura com o vice Bulcão Vianna). O então partido da situação foi um dos mais atingidos pela crise do impeachment de Collor, afastado às vésperas da eleição, e o escândalo do orçamento. Sérgio Grando (PPS), liderando uma oposição de esquerda, venceu como alternativa às experiências anteriores. Situação que se repetiu em outras cidades.
Em 1996, Angela Amin (PPB, a então nova grife do PDS/Arena, hoje PP) ganhou a disputa opondo-se à prefeitura de Grando, que enfrentara uma crise na infra-estrutura depois de uma enchente no Natal de 1995, somada à incapacidade de atrair verbas federais e estaduais. Também opunha-se ao governo Paulo Afonso (PMDB), então enrolado no escândalo das letras e enfrentando um processo de impeachment.
O ano de 2000 foi um caso especial, já que pela primeira vez havia a possibilidade de reeleição, uma carona que os prefeitos ganharam na emenda aprovada para prorrogar o mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) no governo federal. Com a popularidade em alta e o apoio do marido Esperidião Amin no governo estadual - o que garantiria acesso a verbas estaduais e federais, pela aliança dos Amin com o PSDB - Angela ganhou mais quatro anos na prefeitura.
Se a lógica for mantida, a eleição deste ano depende muito da popularidade de Angela Amin e do governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB). Depois da confusão envolvendo o transporte coletivo da cidade e de algumas trapalhadas do governo estadual, nenhum dos dois parece ser um excelente cabo eleitoral. Já o PT, que está no governo federal, tem o desgaste natural de estar no poder somado a uma rejeição histórica ao partido.
Talvez isso explique porque Dário Berger (PSDB) esteja liderando as pesquisas em Florianópolis. Trata-se de um político sem história na cidade (migrou do município vizinho, São José, onde crumpria o segundo mandato como prefeito) e que não tem a chancela oficial de nenhum governo. Não é à toa que tenha a menor rejeição. Seu programa de governo resume-se praticamente a asfaltar ruas. Não mexendo com problemas mais complicados, também afasta-se de polêmicas desgastantes.
segunda-feira, 6 de setembro de 2004
Pesquisa eleitoral
Os números do Databrain - pelo menos em relação aos percentuais dos quatro principais candidatos - são próximos aos das pesquisas já publicadas na imprensa local catarinense, feitas pelo Ibope e Mapa. Nenhum dos três levantamentos, no entanto, é razoavelmente preciso. O da IstoÉ/Databrain tem margem de erro de 4,5% (contra 4% do Ibope e 4,9% do Mapa). Nas pesquisas de intenção de voto feitas pelo Ibope no Rio de Janeiro e São Paulo, a margem de erro é geralmente de 2%, o que dá uma idéia mais clara da preferência do eleitorado. A possibilidade de que os números reais estejam dentro da margem de erro do Databrain (o que os técnicos chamam de "intervalo de confiança") é de 95,5%, segundo o instituto. O Ibope informa um intervalo de confiança de 95% e o Mapa não divulgou esse dado.
sexta-feira, 3 de setembro de 2004
Pravda. Isso é jornal.
quinta-feira, 2 de setembro de 2004
Quanta animação!
quarta-feira, 1 de setembro de 2004
"Disciplina é liberdade"
terça-feira, 31 de agosto de 2004
Lixo musical do bom!
segunda-feira, 30 de agosto de 2004
Rede Globo, 20 anos depois
Há uma ironia histórica em relação a isso, no meu modo de ver. Há 20 anos, criticava-se muito a Rede Globo de Televisão por manipular a informação a seu bel-prazer, sustentada por um quase monopólio do mercado de comunicação. Basta lembrar o comício das diretas na Praça da Sé, em 1984, noticiado como uma comemoração do aniversário de São Paulo, ou a edição do último debate entre Fernando Collor e Lula, na eleição presidencial de 1989. Outras emissoras, com a Bandeirantes, eram vistas como mais "independentes". Hoje, a Globo parece ser o veículo capaz de proporcionar a informação mais confiável, justamente porque, com seu tamanho e saúde financeira, é uma das empresas mais protegidas contra interferências externas. As outras redes de TV desistiram de concorrer com a Globo e engalfinham-se entre si pelo resto do mercado, não hesitando em apelar. Os jornais estão quebrados, à procura de sócios estrangeiros ou empréstimos camaradas do BNDES. É muito mais fácil, para um anunciante ou um governo, pressionar um veículo nessa situação.
domingo, 29 de agosto de 2004
Enfim, ouro na quadra
sábado, 28 de agosto de 2004
Muçulmanos por aqui
Imigrantes libaneses instalaram-se em Lages na década de 1950, numa época em que a indústria madeireira impulsionava a economia da região. A comunidade islâmica local chegou a contar cem famílias. Depois que as matas de araucária sumiram e as madeireiras começaram a fechar, muitos saíram da cidade e hoje o grupo está reduzido 50 famílias. Em 1980, eles conseguiram um terreno da prefeitura para a construção da primeira mesquita de Santa Catarina - atualmente são duas no Estado, a outra em Criciúma. A construção do templo foi concluída em 1986. É um edifício simples, ao mesmo tempo despojado e aconchegante. Conta com um salão amplo, dotado de uma abóbada para garantir uma boa acústica, onde são feitas as orações comunitárias. Alí é preciso tirar os sapatos para entrar, em sinal de respeito e pureza. O prédio também conta com o tradicional minarete, uma torre típica das mesquitas, antigamente utilizada para que, lá do alto, alguém chamasse a comunidade à oração. Há ainda uma espécie de capela mortuária, onde os mortos são velados. O cemitério municipal tem um setor islâmico, onde os corpos são enterrados sem caixão, apenas envoltos numa mortalha, e não há túmulos. O enterro islâmico é bem mais barato que o cristão.
sexta-feira, 27 de agosto de 2004
Guerra, engenharia e história
Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, construída entre 1922 e 1926.
A mesma edição da revista dedica uma página para tratar da necessidade de recuperação da Ponte Hercílio Luz, obra orçada em R$ 120 milhões. Patrimônio histórico nacional, prodígio de engenharia para a época, a ponte pênsil metálica de 800 metros foi inaugurada em 1926 e interditada ao tráfego em 1982, quando ameaçava ruir, depois de meio século sem manutenção. Até 1976 foi o único acesso rodoviário à Ilha de Santa Catarina, onde fica a maior parte do município de Florianópolis, inclusive o centro e a sede do governo do Estado. Desde que foi interditada, a ponte vem passando por reparos para amenizar as marcas do tempo. O piso de asfalto foi substituído por grades de aço, para aliviar o peso. Originalmente preta, a estrutura metálica foi pintada de prata, para refletir a radiação solar e reduzir os efeitos da dilatação provocada pelo calor. O governo do Estado planeja recuperar a ponte e reabri-la ao tráfego, mas o problema é o mesmo de sempre: dinheiro.
quinta-feira, 26 de agosto de 2004
Pesquisas, pesquisas...
quarta-feira, 25 de agosto de 2004
Tô bem na foto?
terça-feira, 24 de agosto de 2004
Ai que preguiça!
segunda-feira, 23 de agosto de 2004
Qualidade de vida
domingo, 22 de agosto de 2004
Estranho esporte
sábado, 21 de agosto de 2004
Outra Bobagera
De qualquer modo, bobagera (com ou sem i) não aparece no Aurélio, o que lhe dá uma certa condição de palavra marginal em nosso idioma. O verbete aureliano mais próximo é bobajada, definida como "chorrilho de bobagens ou bobices", ou simplesmente "grande bobagem". Para quem não sabe o que é chorrilho... Ah! Vai procurar no dicionário, ô deitado!
sexta-feira, 20 de agosto de 2004
Sunitas e Xiitas
Sucederam-se quatro califas até que Ali, o genro de Maomé, assumiu o posto, em 656. O Império Muçulmano já havia crescido muito em tamanho e riqueza e as divisões políticas levaram a uma guerra civil. O líder Ali acabou assassinado em 661. Seus partidários passaram a contestar a legitimidade dos califas desde então e formaram a facção (shi'a, em árabe) de Ali, origem dos xiitas. O grupo que assumiu o poder intitulou-se defensor da tradição (sunna), de onde vêm os sunitas. Hoje, há países sob controle xiita, como o Irã, e sunita, como a Arábia Saudita. Mas na maioria dos países muçulmanos, como o Iraque, as duas facções são numerosas, opõe-se politicamente e mantêm formas um pouco diferentes de viver o Islã. No Iraque de Sadam Hussein, os sunitas estavam no poder, embora a população seja de maioria xiita. Curiosamente, são hoje os xiitas, oprimidos nos tempos de Sadam, a principal força de resistência contra as tropas de ocupação lideradas pelos EUA.
quinta-feira, 19 de agosto de 2004
Lei de Murphy
Mas quem é o verdadeiro Murphy?
De acordo com o site Murphologia, o capitão Edward A. Murphy, Jr. foi um dos engenheiros envolvidos nos experimentos de veículos com foguetes propulsores correndo em trilho único, realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos em 1949 para testar a tolerância humana à aceleração. Um dos experimentos envolvia um conjunto de 16 medidores colocados em diferentes partes do corpo humano. Havia duas maneiras de colocar os sensores, e um técnico instalou todos os 16 da maneira errada. Irritado com o auxiliar trapalhão, Murphy teria dito: "se houver uma maneira de fazer a coisa errada, ele faz!". George E. Nichols, uma das testemunhas do desabafo, imediatamente apelidou a frase de "Lei de Murphy". Algum tempo depois, o episódio foi citado pelo Major John Paul Stapp, numa conferência à imprensa para apresentar os resultados do projeto. Stapp disse que a crença da equipe na Lei de Murphy foi fundamental para o sucesso do trabalho, já que todos se esforçavam para evitar falhas. Nichols contou essa versão da história em carta ao autor do livro "A Lei de Murphy e outros motivos por que tudo dá errado", Arthur Bloch.